O dia 29/11/2016

Venho acompanhando desde às 03:00 am. de ontem as primeiras informações do ocorrido. Até então não se sabia de quase nada, apenas que um avião havia desaparecido dos radares e este era o avião que transportava os jogadores da Chapecoense e os jornalistas brasileiros. A partir daí a imprensa colombiana noticiava a todo momento novas informações, mas muitas delas ainda não batiam. A incerteza só aumentava a esperança de todos sairem bem do acidente...
...Enquanto parte do Brasil dormia, fiquei inquieto acompanhando tudo; aos poucos canais brasileiros entravam com boletins, mas ainda assim nada era dado como certo. Mais tarde, aquilo que não gostaríamos de enxergar tornou-se evidência: 71 mortos e apenas 6 tiveram uma nova chance de viver.
A partir de então, uma profunda tristeza tornou-se o sentimento de todo o país. O sonho de um clube em sua melhor fase adiado pelo pior dos motivos. Juntos estavam também jornalistas, que iriam nos reportar a possível glória da Chapecoense no futebol internacional. Dentre os jornalistas, alguns mais experientes, outros mais novos, de várias emissoras de TV, Rádio e internet. Fiquei muito triste e abalado, até por que são neles que me espelho e é essa profissão que quero exercer. A frustração e a certeza de que somos tão frágeis nos amedronta.
Independente de quem sejam as vítimas,  eram todos humanos. Que Deus interceda e dê força para todas as famílias afetadas por essa tragédia e também aos torcedores da Chape e ao colegas de trabalho dos jornalistas; não deve ter sido fácil, segurar a emoção e continuar informando essa triste notícia aos ouvintes e telespectadores.
Nós somos assim, cercados de incertezas da vida, mas cientes de que ela chega ao fim a qualquer momento.

#ForçaChape #ForçaJornalistas #ForçaFamilias


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